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Preparando sua empresa para um Pen Test: passos essenciais

O Pen Test avalia a infraestrutura de TI, simulando ataques cibernéticos do mundo real, identificando e explorando vulnerabilidades de segurança que um invasor pode aproveitar para realizar ataques. É um componente crítico da postura de segurança e conformidade, já que um programa abrangente de Pen Test ajuda a priorizar as etapas de correção necessárias para evitar potenciais ameaças.

Muitas vezes o Pen Test é confundido com verificações de vulnerabilidades. Mas são práticas diferentes e o segundo é um processo mais automatizado e menos abrangente de localização de falhas de segurança.

No Pen Test, os hackers éticos vão imitar os comportamentos e técnicas dos hackers reais para descobrir vulnerabilidades complexas ou ocultas que não podem ser detectadas pelos scanners, ajudando a compreender o impacto e a probabilidade de cada vulnerabilidade, e priorizar o risco com base em estruturas e ecossistemas individuais, com relatórios detalhados e evidências das descobertas.

Esse modelo desafia a segurança de uma rede, um ativo crítico para a qualquer negócio e, por isso, as empresas devem contar com parceiros com expertise comprovada em Pen Test. Os especialistas podem garantir que os testes não danifiquem a rede e, também, podem fornecer melhores insights sobre vulnerabilidades, assim como ajudar as empresas antes, durante e depois dos testes para ajudar a obter resultados que gerem mais benefícios.

O planejamento do Pen Test

Para a nossa parceira Microsoft o planejamento começa com a coleta de informações nas interfaces entre o software e seu ambiente externo. Interfaces de usuário, interfaces de rede, APIs e qualquer outro local onde a entrada é processada são vetores de ataque para hackers. Se alguma dessas interfaces for mal projetada ou implementada, ela poderá permitir a entrada de informações criadas com códigos maliciosos e causar estragos. Identificar e documentar essas interfaces é uma boa estratégia para iniciar o Pen Test.

A segunda área que requer atenção especial são as mensagens de erro e as caixas de diálogo de alerta do usuário, que comunicam informações do software a usuários externos. Como eles podem ter intenções maliciosas, é importante compreender quais informações são reveladas e como são comunicadas.

Por fim, os pen testers geralmente definem cenários de desastre que especificam como seria um ataque bem-sucedido. Esses casos de uso indevido surgem geralmente de um modelo de ameaça ou de ataques anteriormente conhecidos.

Coletar informações de todas essas três fontes é um trabalho de preparação fundamental para um Pen Test e ajudará a orientar o teste real.

Vamos especificar agora quais são as etapas do Pen Test:

Reconhecimento

A primeira etapa costuma ser também a mais demorada e se refere à coleta de informações sobre um alvo antes de elaborar um plano de ação, com um entendimento abrangente da infraestrutura – hardware, software, configurações de rede e fluxos de dados.

Nessa etapa, também é essencial definir objetivos claros para o Pen Test. Essas metas orientarão o escopo do teste e permitirão obter os resultados necessários. Os objetivos podem variar desde testar a vulnerabilidade de um novo aplicativo de software até avaliar como uma nova configuração de rede resistiria a um ataque.

Escaneamento

Esse estágio, também conhecido como “verificação de vulnerabilidades”, muitas vezes é confundido com todo o Pen Test em si. Isso é incorreto porque a verificação de vulnerabilidades permite apenas que o pen tester identifique alguns dos possíveis vetores de ataque que os hackers poderiam usar, adotando ferramentas automatizadas de verificação de vulnerabilidades para procurar coisas como portas abertas, criptografia fraca, software desatualizado ou configurações incorretas.

Assim que a verificação de vulnerabilidade for concluída, o pen tester terá uma lista de possíveis vetores de ataque e informações suficientes sobre os sistemas para idealizar novas maneiras de penetrar em seu sistema.

Exploração e testes de intrusão

As táticas que o pen tester usa para obter acesso à infraestrutura de segurança são variadas. Por exemplo, ele pode usar injeção de código, malware ou outras opções. A escolha deles dependerá dos seus pontos fracos e do que eles acham melhor.

Análise e relatórios

Agora que o pen tester compilou todos os dados, ele pode começar a identificar exatamente onde as coisas deram errado, como deram errado e como a empresa pode melhorar. Isso constituirá o ponto focal dos futuros esforços de melhoria das práticas de segurança cibernética. O pen tester informará a equipe de TI sobre suas atividades e recomendará um roadmap com ações, incluindo a priorização de vulnerabilidades com base na gravidade e no potencial impacto.

Metodologias para a execução de Pen Test

Dependendo do estilo e da abordagem, existem três metodologias de Pen Test: Black Box, Gray Box e White Box. Vamos saber mais sobre cada uma delas.

Black Box

Um Black Box Pen Test, também conhecido como teste de penetração externo, é realizado quando um White Hat – hacker ético – não tem informações prévias sobre as políticas de segurança da estrutura de TI, diagrama de arquitetura, códigos-fonte etc. A realização de um Pen Test gradual imita as ações de um ciberataque real.

Em um Black Box Pen Test, a empresa permite que os pen testers White Hat se passem por invasores Black Hat sem privilégios. Isso é como um ataque cibernético real e oferece a melhor visão sobre as vulnerabilidades do sistema.

O White Hat cria um mapa de ataque em todos os pontos de entrada (assim como um hacker Black Hat) para observação e análise necessárias para atacar o sistema.

A vantagem do Black Box Pen Test é sua capacidade de detectar vulnerabilidades complexas, como scripts entre sites (também conhecidos como XSS, que os agentes de ameaças podem usar para interromper a operação de sites), injeções de SQL, configurações incorretas de servidores, entre outras.

Gray Box Pen Test

O que é um Gray Box Pen Test? Ao contrário do Black Box Pen Test, nesse modelo o pen tester possui um conhecimento básico do sistema, dos aplicativos e da rede e recebe credenciais, mapas de rede e fluxogramas lógicos de baixo nível.

Isso economiza tempo consumido nas diferentes fases do teste de penetração. O Gray Box Pen Test é útil porque algumas vulnerabilidades só podem ser encontradas observando o código-fonte e permanecem sem serem detectadas durante um Black Box Pen Test.

White Box Pen Test

O White Box Pen Test é um tipo de teste em que o pen tester tem o privilégio de obter todas as informações sobre o seu sistema. Isso significa que ele já possui credenciais, códigos-fonte, planos de infraestrutura e tudo o que é necessário para atacar seu sistema.

A técnica de White Box Pen Test é geralmente usada para detectar potenciais vulnerabilidades, que podem ser um código mal escrito ou falta de medidas de segurança robustas.

Pen testers preferem a abordagem White Box apenas para sistemas de alto risco, por ser mais demorada devido ao alto volume de informações. No entanto, os objetivos de um Pen Test são alcançados de forma mais eficiente.

Independentemente de qual modelo adotado, com a implementação de serviços consistentes de Pen Test, as empresas podem obter feedback especializado e imparcial de terceiros sobre seus processos de segurança, evitando violações extremamente caras e prejudiciais. Esse é um risco que você não pode correr.

Entre em contato e conte com a expertise da Faiston.


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