Conheça as principais vantagens do Hardware as a Service (HaaS)

Atualmente, obter equipamentos de TI de ponta não exige mais compras diretas ou grandes investimentos iniciais. O serviço de Hardware as a Service (HaaS) é um modelo de fornecimento de hardware via assinatura, alinhado à tendência de “tudo como serviço” que vem transformando o setor de tecnologia.
Esse conceito, antes adotado principalmente por pequenas e médias empresas, hoje ganha relevância estratégica também entre grandes corporações, inclusive no Brasil. Em 2024, o mercado global de HaaS foi estimado em cerca de US$ 85,9 bilhões, com projeções de crescimento acelerado para os próximos anos – alcançando possivelmente US$ 120 bilhões já em 2025 e até US$ 425 bilhões em 2030.
No Brasil, embora o outsourcing de hardware ainda esteja em fase inicial, observa-se uma rápida expansão: uma pesquisa da IDC apontou cerca de 440 mil computadores fornecidos como serviço em 2024, número que pode superar 546 mil em 2025. Esses dados deixam claro que o modelo HaaS já é uma realidade de destaque no cenário atual, oferecendo às organizações acesso ágil a tecnologia de última geração com custos diluídos e maior foco no core business.
Como funciona o modelo Hardware as a Service?
O Hardware as a Service funciona de forma semelhante a um aluguel ou outsourcing de TI, no qual a empresa passa a usar equipamentos como um serviço, em vez de comprá-los e mantê-los internamente. Na prática, isso significa que um fornecedor especializado (geralmente um MSP – Managed Service Provider) permanece proprietário dos dispositivos e os fornece à organização mediante um contrato de assinatura.
A empresa usuária (cliente) paga uma mensalidade ou valor periódico pelo direito de uso do hardware, enquanto o provedor se responsabiliza por toda a gestão do ciclo de vida desses ativos. Em termos práticos, ao aderir ao modelo HaaS a empresa define junto ao fornecedor quais equipamentos de TI necessita – por exemplo, estações de trabalho, notebooks, servidores, equipamentos de rede ou dispositivos móveis.
O fornecedor, então, instala e configura os equipamentos nas dependências do cliente (ou disponibiliza via entrega logística), garantindo que tudo esteja pronto para uso. A partir daí, o SLA (Acordo de Nível de Serviço) firmado determina responsabilidades: cabe ao provedor realizar manutenção preventiva e corretiva, substituir ou reparar equipamentos em caso de falha, aplicar atualizações e upgrades quando necessário e até efetuar a renovação tecnológica periódica conforme combinado.
Se um hardware se torna obsoleto durante o contrato ou apresenta defeito, a empresa usuária não precisa se preocupar em comprar outro – o próprio fornecedor faz a troca ou upgrade sem custos adicionais, conforme previsto. Outra característica importante é o tratamento do fim do ciclo de uso. Quando o contrato expira ou o equipamento precisa ser descontinuado, o provedor HaaS assume a desinstalação e descarte adequado do hardware antigo.
Isso inclui procedimentos seguros, como remoção de dados confidenciais (formatação ou destruição de mídias) e reciclagem conforme normas ambientais. Assim, o cliente se livra até mesmo da preocupação com o fim da vida útil dos dispositivos. Em resumo, no modelo HaaS a empresa consome infraestrutura física de TI como serviço, de modo similar ao que já acontece com softwares (SaaS) ou infraestrutura em nuvem (IaaS).
A diferença é que, no HaaS, há entrega de equipamentos físicos on-premises (no local de uso do cliente), mas com a experiência financeira e operacional de um serviço: pagamentos recorrentes e suporte completo terceirizado. Esse funcionamento permite que organizações de qualquer porte acessem tecnologia de ponta sob demanda – substituindo grandes desembolsos e complexidade de gestão interna por uma abordagem mais flexível e simplificada.
Principais vantagens estratégicas para empresas
Do ponto de vista estratégico, o HaaS traz uma série de benefícios que vão muito além da simples conveniência de não comprar hardware. Um dos ganhos mais citados por executivos de TI é a liberdade para focar em iniciativas estratégicas do negócio, ao invés de consumir tempo e capital gerenciando infraestrutura. Ao transferir a responsabilidade operacional dos equipamentos para um parceiro, a equipe interna de TI pode dedicar mais esforços a projetos de inovação, transformação digital e melhoria de processos.
O HaaS alinha TI e estratégia empresarial, pois a empresa usuária passa a encarar o hardware como um meio para atingir fins maiores (agilidade, inovação, eficiência), e não mais como um fim em si mesmo que requer administração constante. Além disso, o HaaS possibilita às organizações manterem-se tecnologicamente atualizadas de forma contínua. No modelo tradicional, muitas empresas acabam postergando a renovação de equipamentos por restrições orçamentárias ou pela complexidade de substituição, ficando presas a hardwares defasados.
Com o HaaS, a atualização frequente está embutida no serviço – o provedor tem incentivos para oferecer equipamentos mais novos e eficientes ao longo do contrato, garantindo um desempenho melhor ao cliente. Essa capacidade de evoluir a infraestrutura de TI rapidamente traz vantagem competitiva: a empresa consegue acompanhar o ritmo da inovação tecnológica sem grandes projetos de aquisição a cada ciclo.
Em termos estratégicos, significa responder mais rápido às demandas de mercado e habilitar iniciativas como analítica avançada, IA, IoT ou novos aplicativos que requerem hardware moderno, sem atrasos por limitações de equipamento. Outro ponto estratégico é a previsibilidade e alinhamento financeiro que o HaaS oferece, tornando investimentos em TI mais compatíveis com planejamento de longo prazo. Em vez de picos de gasto em certos anos para comprar ativos, a empresa tem uma despesa estável e previsível (OpEx) ao longo do tempo, facilitando o planejamento estratégico financeiro e liberando capital para outras prioridades de negócio.
CEOs e CFOs veem valor nesse modelo recorrente: globalmente, mais de 66% das empresas afirmam preferir alocar recursos de TI em modelos OpEx (despesa operacional) como HaaS, buscando reduzir imobilização de capital. Essa mudança faz parte de uma tendência maior de adoção de modelos as-a-service: segundo uma pesquisa da IDC, líderes de diversos setores esperam que quase metade da receita de suas empresas venha de ofertas recorrentes nos próximos cinco anos, substituindo vendas pontuais.
O HaaS insere a área de infraestrutura física dentro dessa estratégia orientada a serviços recorrentes, o que pode gerar vantagens competitivas de longo prazo, como maior agilidade para escalar operações ou entrar em novos mercados sem a barreira de investimentos iniciais pesados. Por fim, adotar o HaaS também pode impulsionar a resiliência e segurança da operação de TI de forma estratégica.
Como os fornecedores incluem serviços de suporte contínuo, monitoramento e até melhorias de performance no pacote, a empresa usuária passa a contar com um ambiente mais supervisionado e otimizado do que teria sozinha. Há casos em que o fornecedor HaaS agrega camadas de valor, como soluções de cibersegurança integradas, telemetria e gestão centralizada de ativos, aumentando a visibilidade e controle do cliente sobre sua infraestrutura.
Benefícios operacionais e financeiros
No âmbito operacional e financeiro, o Hardware as a Service se destaca por otimizar custos e eficiência na gestão de TI. Um dos benefícios mais evidentes é a redução do desembolso inicial de capital (CapEx).
Em vez de gastar uma quantia significativa comprando dezenas ou centenas of equipamentos, a empresa distribui o custo em pagamentos mensais ou trimestrais. Isso melhora o fluxo de caixa e libera capital para investimentos core. Um levantamento interno de uma empresa de outsourcing indicou que clientes do modelo HaaS obtêm economia de 20% a 30% nos custos com impressoras e cerca de 10% a 25% em PCs e smartphones, quando comparado à gestão própria desses ativos.
Essas economias decorrem não apenas do fôlego financeiro (menores juros ou parcelas diluídas), mas também de ganhos de escala do fornecedor, que adquire e gerencia hardware em volume, repassando parte da eficiência para o cliente. Além da economia direta, há ganhos de previsibilidade financeira. Com uma assinatura fixa, as despesas de TI tornam-se mais estáveis.
Isso facilita o planejamento orçamentário e evita surpresas com gastos emergenciais – por exemplo, não será necessário aprovar verba extra para substituir um servidor que pifou de repente; o contrato HaaS cobre isso. Muitas empresas valorizam essa previsibilidade: pesquisas mostram que 68% adotam HaaS focando em redução de custos e 66% visando a previsibilidade do modelo Opex. No Brasil, o cenário macroeconômico recente tornou essa previsibilidade ainda mais interessante: com dólar valorizado e crédito caro devido a juros altos, comprar hardware ficou oneroso, e o HaaS tem sido uma alternativa para driblar esses obstáculos.
Outro benefício financeiro importante é a transferência do risco de obsolescência. No método tradicional, a companhia arca com o risco de seu investimento “envelhecer” – se após alguns anos aquele ativo perde valor ou utilidade, a perda é dela. No HaaS, quem assume esse risco é o provedor, que planeja o ciclo de uso e pode redirecionar ou atualizar os equipamentos conforme novos modelos surgem. Assim, a empresa cliente evita ficar com patrimônio tecnológico sucateado.
Ao final do contrato, ela devolve o hardware antigo e pode renovar o acordo recebendo modelos de última geração, sem precisar se desfazer de bens depreciados. Essa dinâmica evita desperdícios e prejuízos associados a equipamentos obsoletos parados no estoque ou vendidos a preço baixo.
Adicionalmente, do ponto de vista contábil, muitas vezes a despesa com HaaS pode ser dedutível imediatamente (por ser serviço), diferentemente de um ativo imobilizado que seria depreciado ao longo de anos – o que pode beneficiar o resultado financeiro no curto prazo (embora isso dependa das práticas contábeis de cada empresa e legislação vigente).
Por fim, ao considerar custos totais (TCO), o HaaS tende a agregar valor financeiro também pela inclusão de serviços no pacote. Se uma empresa comprar hardware, ela provavelmente terá de contratar separadamente manutenção, suporte especializado ou manter pessoal extra de TI para gestão desses ativos. No HaaS, esses serviços estão integrados. Assim, mesmo que a soma das mensalidades ao longo de anos possa se aproximar do valor de compra do bem, quando contabilizamos todos os serviços inclusos e benefícios gerados, o modelo costuma apresentar melhor relação custo-benefício.
HaaS vs aquisição tradicional de hardware
Uma forma clara de entender o valor do Hardware as a Service é compará-lo com o modelo tradicional de aquisição de hardware. Na abordagem tradicional, a empresa realiza compra direta dos equipamentos de TI que necessita, imobilizando capital e passando a ser a proprietária desses ativos.
A partir daí, assume também todos os encargos associados: montar infraestrutura para receber os equipamentos, configurar, manter, consertar, garantir funcionamento e, no futuro, descartar ou renovar por conta própria. Já no modelo HaaS, como vimos, a empresa terceiriza a posse e a gestão: paga pelo uso e não pela propriedade, e exige do fornecedor contratado a entrega de resultados (equipamentos funcionando conforme acordado).
A diferença financeira é marcante. Na compra tradicional, o gasto é concentrado e classificado como investimento (CapEx), impactando o orçamento imediatamente e adicionando ativos no balanço da empresa. No HaaS, transforma-se em despesa operacional diluída (OpEx), que pode ser ajustada periodicamente e não aumenta o ativo imobilizado.
Muitas organizações preferem essa flexibilidade – priorizar recursos no core business em vez de imobilizar em TI tem sido uma motivação para migração ao modelo de serviço.
Do ponto de vista operacional, no modelo tradicional a empresa precisa de uma estrutura interna robusta para suportar os equipamentos ao longo de seu ciclo de vida. Isso significa equipes de TI dedicadas a suporte de hardware, contratos separados de manutenção com fabricantes ou assistências técnicas, gerenciamento de garantias e peças, além de lidar com imprevisibilidades (falhas repentinas, necessidade de atualizações urgentes, etc.). Com HaaS, grande parte dessa estrutura interna pode ser enxugada, já que o provedor assume esses papéis.
O resultado é simplicidade: menos fornecedores para gerenciar (um contrato HaaS cobre tudo), menos complexidade logística e burocrática, e níveis de serviço claros via SLA assegurando tempo de resposta e qualidade. Enquanto na compra tradicional uma falha crítica de servidor pode significar horas ou dias de indisponibilidade até acionar suporte e substituir peça, no HaaS o contrato normalmente estabelece substituição imediata ou equipamento redundante fornecido, minimizando o impacto.
A flexibilidade é outro ponto de distinção. No modelo clássico, se a empresa subdimensionar ou superdimensionar a compra, acaba enfrentando problemas: ou faltam equipamentos, prejudicando operações, ou sobram unidades ociosas, gerando desperdício. Reajustar essa situação pode ser demorado e custoso (compras adicionais emergenciais ou ativos encalhados).
Com HaaS, a empresa pode aumentar ou diminuir o número de equipamentos contratados conforme a necessidade, com relativa agilidade – muitas vezes bastando uma aditivação de contrato. Isso é especialmente útil para negócios sazonais ou em rápido crescimento, que precisam escalar infraestrutura de TI na mesma velocidade.
No modelo de serviço, adicionar 50 estações de trabalho extras em uma nova filial, por exemplo, torna-se um processo simples, sem necessidade de CAPEX extra; já no modelo tradicional, poderia requerer todo um novo ciclo de compra e aprovação orçamentária. Essa elasticidade faz do HaaS uma escolha ideal para acompanhar a dinamicidade do mercado moderno. Por fim, vale notar a diferença em inovação: Empresas que compram hardware tendem a reter os ativos por vários anos para amortizar o investimento, mesmo que tecnologicamente fiquem ultrapassados.
No HaaS, a inovação contínua é parte do contrato – a empresa usuária pode negociar atualizações periódicas e o fornecedor tem obrigação de manter o parque atualizado para cumprir o SLA e entregar a performance combinada. Assim, comparativamente, organizações no HaaS usufruem de tecnologias mais novas e capazes, enquanto as que seguem comprando podem ficar para trás até justificarem um novo ciclo de compra.
Esse gap de inovação pode afetar produtividade e competitividade. Não surpreende que estudos projetem uma migração significativa das empresas do modelo de aquisição para o modelo de serviço nos próximos anos, seja por pressões tecnológicas ou pela busca de priorização de investimentos no core business.
Como a Faiston entrega soluções HaaS sob medida
A Faiston é referência em soluções de infraestrutura de TI e atua de forma consultiva para implementar o modelo HaaS de acordo com as necessidades específicas de cada organização. Diferentemente de uma oferta genérica, a Faiston desenvolve uma estratégia personalizada de Hardware as a Service, alinhada aos objetivos e à realidade operacional da empresa cliente.
O processo usual envolve uma análise detalhada do ambiente atual e das demandas: mapeamos quais setores ou projetos exigem atualização de hardware, quantos e quais dispositivos são ideais, bem como os níveis de serviço esperados (performance, disponibilidade, suporte onsite, etc.).
Com base nesse diagnóstico, a Faiston desenha a solução HaaS sob medida, selecionando os equipamentos mais adequados (desde desktops, notebooks, servidores até ativos de rede e segurança) e definindo SLAs rigorosos que asseguram performance e suporte de primeiro nível. A implementação é feita de ponta a ponta pela equipe Faiston, minimizando o esforço do cliente. Cuidamos da logística de entrega e instalação dos equipamentos nos locais necessários, realizando configurações iniciais para que tudo esteja integrado ao ambiente de TI do cliente.
Além disso, estabelecemos painéis de controle e relatórios para que a empresa tenha visibilidade total do parque alugado – quantidade de equipamentos em uso, tempo de contrato restante, desempenho de cada item, chamados de suporte, etc. Essa transparência é parte do compromisso da Faiston em ser não apenas um fornecedor, mas um parceiro de longo prazo na gestão da tecnologia do cliente.
Uma vez em operação, a Faiston provê suporte dedicado 24×7 e manutenção proativa. Isso significa monitoramento contínuo dos dispositivos, antecipando necessidades de reparo ou substituição antes que causem impacto. Se um colaborador do cliente tem qualquer problema com sua máquina, por exemplo, o atendimento é agilizado via central Faiston, e um técnico pode ser deslocado in loco ou um equipamento reserva enviado imediatamente conforme a criticidade – tudo já previsto no contrato.
Trabalhamos com a premissa de zero interrupções: a infraestrutura precisa sustentar o negócio sem falhas, e para isso mantemos estoque de peças e equipamentos substitutos, além de profissionais qualificados sempre a postos.
Ao longo do contrato, também avaliamos junto ao cliente oportunidades de upgrade tecnológico. Se surgirem novos modelos que tragam ganho substancial (por exemplo, notebooks mais eficientes energeticamente ou servidores com processadores de nova geração), a Faiston propõe a atualização dentro do escopo do serviço, garantindo que o cliente esteja sempre um passo à frente em tecnologia.
Vale ressaltar que as soluções HaaS da Faiston são totalmente flexíveis e escaláveis. Ajustes podem ser feitos conforme o negócio do cliente evolui – adicionando ou removendo equipamentos, mudando configurações ou abrangência de suporte – mantendo o contrato aderente à realidade. Essa agilidade é fundamental para grandes empresas, cujas prioridades podem mudar com o mercado.
Com a Faiston, o HaaS se torna um componente dinâmico da estratégia de TI, e não um acordo engessado. Conclusão: O Hardware as a Service se consolida como um modelo inovador que entrega eficiência, economia e alinhamento estratégico na gestão de TI. Para empresas de grande porte, pode representar a diferença entre uma infraestrutura estática e onerosa e uma base tecnológica ágil, moderna e orientada a resultados.
Se a sua empresa busca colher esses benefícios e transformar a forma como lida com hardware, a Faiston está pronta para ajudar. Entre em contato com a Faiston e descubra como implementar o HaaS sob medida na sua organização – permita que nossos especialistas criem uma solução personalizada para você ganhar em performance e competitividade, enquanto nós cuidamos de todo o resto em termos de hardware como serviço.