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Segurança cibernética em telecom: prevenindo ameaças digitais

Atualmente, os serviços de telecomunicações são indispensáveis, e boas práticas de segurança cibernética em telecom são fundamentais para garantir o funcionamento de todas as infraestruturas críticas de uma cidade, além de negócios e a vida de cada pessoa.

As telecomunicações, de fato, afetam tudo e todos e, juntamente com a energia, constituem a base sobre a qual funcionam todas as outras infraestruturas críticas e, por isso, o impacto de uma brecha na segurança cibernética em telecom pode ser extremamente alto e de longo alcance. Na verdade, mesmo a falsa alegação de um ataque pode forçar uma empresa de telecomunicações a paralisar serviços críticos dos quais os consumidores e as empresas dependem.

Pesquisa da consultoria EY aponta que a segurança cibernética em telecom é apontada como um dos 10 maiores riscos de negócio pelo setor e destaca que o crescimento da IoT, nuvem em escala e Inteligência Artificial irão impulsionar o cenário de riscos nos próximos cinco anos.

Brasil atualiza regras para segurança cibernética em telecom

A segurança cibernética em telecom é necessária para proteger todas as formas de dados contra perda e roubo de identidade. Isso inclui dados confidenciais, informações de identificação pessoal, informações de saúde protegidas, dados de propriedade intelectual e de sistemas usados ​​pelo governo e pelas empresas. Os cibercriminosos ou pessoas internas que procuram extorquir clientes e roubar dinheiro estão atentos a qualquer vulnerabilidade.

Desde 2020 a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) instituiu o Regulamento de Segurança Cibernética Aplicada ao Setor de Telecomunicações e uma das principais obrigações impostas às prestadoras é a de elaborar, manter e implementar uma Política de Segurança Cibernética detalhada, que contemple normas e padrões, nacionais e internacionais, e referências de boas práticas.

Nela deverão estar reportados procedimentos e controles para identificação de vulnerabilidades às infraestruturas críticas, apresentadas de forma hierarquizada, e à continuidade dos serviços, bem como um mapeamento de riscos e plano de resposta de incidentes, dentre outros requisitos.

E no início de julho de 2024 o Conselho Diretor do órgão aprovou, por unanimidade, alterações no Regulamento e, agora, novas empresas estarão sujeitas ao arcabouço de regras: operadoras de cabos submarinos com destino internacional; prestadoras de serviço móvel pessoal (SMP) detentoras de rede própria; e operadoras de rede que oferecem tráfego de mercado e atacado.

Também estão agora sujeitas ao regulamento as empresas de processamento e armazenamento de dados e computação em nuvem contratadas pelas teles, uma vez que o regulamento demanda das operadoras que mantenham em suas Políticas de Segurança Cibernética informações acerca da capacidade dos fornecedores de atender aos dispositivos do regulamento; mapeamento de riscos; procedimentos de controle e mitigação destes fornecedores, plano de resposta a incidentes à segurança das redes e dados dos consumidores e gestão de incidentes com dados no exterior.

Os maiores desafios para a segurança cibernética em telecom

O setor de telecomunicações enfrenta uma série de desafios de segurança devido à crescente complexidade das suas redes e ao crescente número de dispositivos conectados, entre eles:

Conexões inseguras – Dispositivos que não estão conectados de forma segura a uma rede podem fornecer a um invasor mal-intencionado um ponto de entrada para obter acesso ao sistema. Para combater esta ameaça, as empresas de telecomunicações devem garantir que todas as ligações são seguras e encriptadas.

Vulnerabilidades de infraestrutura – O grande número de dispositivos conectados e componentes de infraestrutura na rede de uma empresa de telecomunicações a torna cada vez mais vulnerável a ataques. Para resolver estes problemas, o setor deve estabelecer políticas e protocolos de segurança robustos para proteger a sua rede.

Ameaças baseadas em software – A crescente complexidade das redes de telecomunicações também as torna vulneráveis ​​a ataques baseados em software. Os cibercriminosos podem explorar essas redes para acessar dados de clientes, lançar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) e instalar ransomware. Para se protegerem contra este tipo de crime cibernético, as empresas devem priorizar as atualizações de software e utilizar soluções avançadas de segurança.

Aumento da migração para a nuvem – A migração para serviços baseados na nuvem tem sido uma grande tendência disruptiva nos últimos anos, permitindo que as telecomunicações se tornem mais ágeis. No entanto, esta mudança traz preocupações de segurança, uma vez que os serviços baseados na nuvem são frequentemente tão vulneráveis, se não mais vulneráveis, do que os sistemas locais. Para garantir que os serviços baseados na nuvem são seguros, é preciso implementar protocolos de segurança fortes, encriptação abrangente e sistemas de autenticação avançados, com eficientes serviços gerenciados de cloud.

Tecnologia e expertise garantem estratégias eficazes

No complexo cenário da segurança cibernética em telecom, embora a tecnologia seja uma ferramenta crítica, a verdadeira força reside na inteligência humana, conforme destacam analistas da empresa de pesquisa The Fast Mode.

A eficácia das estratégias de cybersecurity depende em grande parte da habilidade, percepção e adaptabilidade das equipes, juntamente com uma cultura organizacional mais ampla de segurança.

A combinação da inteligência humana com ferramentas tecnológicas constitui a espinha dorsal de uma segurança cibernética em telecom eficaz.

A tecnologia oferece os meios para detecção e resposta, mas é o elemento humano que fornece a orientação estratégica e a tomada de decisões. Esta integração exige uma compreensão profunda do ambiente de segurança cibernética em telecom, incluindo ameaças em evolução, requisitos regulamentares e o impacto potencial de incidentes nas operações.

O verdadeiro fortalecimento da cibersegurança no setor de telecomunicações reside nessa combinação de inteligência humana e tecnologia. Equipes de segurança qualificadas, apoiadas por uma cultura que priorize a segurança, são indispensáveis ​​na criação de defesas resilientes contra ameaças cibernéticas.

Na Faiston, unimos as mais inovadoras ferramentas de segurança com a expertise de equipes altamente qualificadas, oferecendo uma visão holística do cenário de segurança cibernética em telecom, para operadoras de serviços de todos os portes.

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